terça-feira, 11 de junho de 2013


Queridos Amigos e Internautas  da Escola Municipal de Educação Infantil Nossa Senhora do Rosário.

Através deste comunicado informo a todos que desde o dia 19/02/2013, quando foi mudada a Direção dessa Instituição passando o tramite a nova Direção também ensinei como seria feita as postagens no blog da Escola, que deveria estar sempre atualizando em respeito a toda comunidade escolar, os internautas e as redes sociais. No entanto hoje dia 11/06/2013 nada vejo de atualização, nem postagens e comunicados. Portanto quero acrescentar que a Escola continua funcionando normalmente, as atividades continuam acontecendo, mais as publicações no blog não são mais de minha responsabilidade, uma vez que não faço parte mais do quadro desta instituição. Tornando-se lamentável um trabalho organizado e bem estruturado que tivemos durante quatro anos acabou por motivo de politica banal.

  Consequentemente mim despido de todos vocês com o coração apertado e a alma ferida pois como dizia 

Jean Piaget

"A principal meta da Educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram. Homens que sejam criadores, inventores e descobridores. A segunda meta da Educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e NÃO aceitar tudo que a elas se PROPÕE." 


Beijos a todos.

                            Maria Josefa Silva

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO


HOJE 19/02/2013 A ESCOLA RECEBEU UM NOVA DIREÇÃO
ESPERAMOS QUE COM TODA ESSA MUDANÇA ACONTEÇA O ESPERADO POR TODOS, PELAS AUTORIDADES E PRINCIPALMENTE PELA AQUELA COMUNIDADE
REFORMA DA ESCOLA JÁ.
VAMOS AGUARDAR

sábado, 26 de janeiro de 2013

PROJETO POLÍTICO PEDAGOGICO

RIO GRANDE DO NORTE
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAICÓ
SECRETARIA MUNICIPAL DE
 EDUCAÇÃO CULTURA E ESPORTES
ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
RUA: DOUTOR ALADIM Nº0001
BAIRRO: JOÃO XXIII



PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
BIÊNO 2011 E 2012



CAICÓ/RN
NOVEMBRO
2011

COORDENADORES:



PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO


Dedicamos este trabalho a Deus e a todos os funcionários, docentes e discentes, pais e responsáveis, colaboradores da Escola Municipal de Educação Infantil Nossa Senhora do Rosário, que diante de toda essa trajetória se engajou na dedicação do trabalho intra e extraescolar para a construção deste projeto.



SUMÁRIO




1-      INTRODUÇÃO
2- JUSTIFICATIVA
     3- OBJETIVOS
  3.1- GERAL
  3.2- ESPECÍFICOS
     4- HISTÓRICO DA ESCOLA
     5- A FUNÇÃO SOCIAL DA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO              
          INFANTIL
     6- VISÃO PARTICIPATIVA E ESTRATÉGICA
     7- MISSÃO
     8- FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
     9- DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS                                                        
         METODOLÓGICOS
     10- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
  11 – REFERÊNCIAS




1-      INTRODUÇÃO


   Entende-se que o Projeto Politico Pedagógico é uma ação intencional e o resultado de um trabalho coletivo, que busca metas comuns que intervenham na realidade escolar.

    Traduz a vontade de mudar, pensar o que se tem de concreto e trabalhar as utopias; permite avaliar o que foi feito e projetar mudanças.


DEMO (1998), assim se refere a essa questão:

 Existindo projeto pedagógico próprio, Torna-se bem mais fácil planejar o ano Letivo, ou rever e aperfeiçoar a oferta Curricular, aprimorar expedientes Avaliativos, demonstrando a capacidade de evolução positiva crescente.

  É possível lançar desafios estratégicos, como: diminuir a evasão, introduzir índices crescentes de melhoria qualitativa, experimentar didáticas alternativas, atingir posições de excelência. (p.248)


   Nesse sentido, consideramos que o Projeto Político Pedagógico prever todas as atividades da escola, do pedagógico ao administrativo, devendo ser uma das metas, construir uma escola democrática, capaz de comtemplar vontades da comunidade na qual ele surge, tanto na sua elaboração quanto na sua operacionalização, desde professores, técnicos, pais, representantes dos educandos, funcionários e outros membros da comunidade escolar.



   O Projeto Politico Pedagógico explica a intencionalidade da sua elaboração, objetivos que expressam o que a escola deseja alcançar, metas que são propósitos abrangentes no topo da escola, ações que consiste no que será feito em prol do alcance dos objetivos, acompanhamento, avaliação.



    O mesmo tem como um dos princípios o rompimento com a separação entre a prática e a teoria, afim de que o dia a dia da instituição não seja um exercício casuísta.


2-      JUSTIFICATIVA


     Compreendendo que a educação é um conceito amplo no que se refere ao processo de desenvolvimento unilateral da personalidade, envolvendo a formação de qualidades humanas, físicas, morais, intelectuais, estética, tendo em vista a orientação da atividade humana na sua relação com o meio social.


    Corresponde a toda modalidade de influências e inter-relações que convergem para a formação de traços de personalidade social e de caráter, implicando uma concepção de mundo, ideias, valores ideologias morais, políticas, princípios de ação frente a situações reais e desafios da vida prática.


     A Educação Infantil no Brasil e no mundo tem ocorrido de forma crescente nas ultimas décadas, acompanhado a intensificação da urbanização, a participação da mulher no mercado de trabalho e as mudanças na organização de estrutura das famílias.


     A sociedade está mais consciente da importância das experiências na primeira infância, o que motiva demandas por uma educação institucional para crianças de zero a cinco anos.


     Entendemos que, mudar a escola não é fácil e rápido, embora seja necessário e urgente. A sua transformação se dá em um campo de luta pelas conquistas sociais que têm sido em longo prazo e limitadas para a maioria da população brasileira.
 

     Por tanto cabe a Escola Municipal de Educação Infantil Nossa Senhora do Rosário tornar-se um dos agentes de mudança social e constitui-se num espaço democrático, garantindo ao educando o direito de usufruir da construção do seu conhecimento, oferecendo aos professores educação continuada no sentido de se sentirem comprometidos com a qualidade da educação, viabilizando uma gestão mais democrática e atuante, criando propostas alternativas para uma possível superação de problemas escolares.



   No tanto o interesse na elaboração deste projeto é nortear o trabalho administrativo, pedagógico e financeiro da Escola Municipal de Educação Infantil Nossa Senhora do Rosário, interferindo no bom andamento das ações necessariamente para que essas mudanças ocorram numa prática educativa voltada para a qualidade do ensino aprendizagem, considerando os interesses e motivação das crianças, compartilhando para a formação de cidadãos participativos, autônomos, capazes de atuar com compreensão em seu contexto social no futuro.


3- OBJETIVOS


3.1- OBJETIVOS GERAIS


ü  Desenvolver ações educativas que busquem no ensino e aprendizagem uma educação de qualidade.


ü  Decidir coletivamente sobre as ações trabalhadas na escola para alcançar de forma eficiente e eficaz suas finalidades.


  
3.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS


o   Envolver toda a comunidade escolar em construir um espaço educativo que busca ampliar seus conhecimentos, para a realização integral e harmoniosa do educando, no processo construtivista.


o   Propiciar as crianças situações de aprendizagem que lhe permitam aprender a pensar e atuar como cidadão participativo.


o   Instigar atitudes de autonomia e independência junto às crianças


4- HISTÓRICO DA ESCOLA


   A Escola Municipal de Educação Infantil Nossa Senhora do Rosário, localizada a Rua Doutor Aladim nº 0001, bairro João XXII construída na década de oitenta com a finalidade assistencialista para atender as famílias que habitavam o bairro, onde os pais colocavam seus filhos e seguiam para o mercado de trabalho em busca de sua sobrevivência. Tinha como nome Creche Comunitária Wilma de Faria, por motivo de ser a primeira dama do estado, homenagem recebida do atual governador na época o Sr. Lavosier Maia seu esposo, firmava parceria com a prefeitura de Caicó, Movimento de Integração e orientação Social - MEIOS e a Legião Brasileira de assistência - LBV.
   O trabalho aplicado na época eram brincadeiras, repouso, alimentação e higienização. Após esse governo a instituição recebeu o nome de Creche Nossa Senhora do Rosário ampliando seus trabalhos com apoio de supervisores e coordenadores pedagógicos.
   Conforme estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, título IV, Art. 11 inciso V no ano de 2009 “Os municípios incumbir-se-ão de oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas...” a creche passou a ser municipalizada e de acordo com a Lei Orgânica do Município de Caicó no dia 03 de agosto de 2009 denominando-se esta instituição pelo nome de Escola Municipal de Educação Infantil Nossa Senhora do Rosário.
    Atualmente o trabalho busca quebrar a dicotomia entre educar e cuidar fundamentando-se na Lei de Diretrizes e Bases - LDB, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - RECINEI e Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA interagindo e instigando no desenvolvimento do ensino aprendizagem durante as ações das nossas crianças cidadãs para que se tornem capazes de perceberem suas necessidades básicas do dia a dia.
    A escola funciona com uma carga horária semanal de 40 horas, com 200 dias letivos durante o ano, um quadro de funcionários de 25 pessoas, sendo 1 Diretor(a) (Representante Legal da Escola, responsável pelo planejamento e atendimento aos professores e também faz um pouco do trabalho da Orientação Educacional atendendo alunos, pais e profissionais especializados no acompanhamento desses alunos); 1 Secretária que tem a função administrativa (responsável por toda a documentação da escola, alunos e professores); 2 professores do quadro efetivo, 12 professores estagiários do programa Instituto Euvaldo Lodi - IEL, no qual entre todos são titulares e auxiliares das turmas de nível I a nível III; 3 Serventes, para serviços de limpeza da escola; 3 Funcionários para serviços gerais e 2 Cozinheiras. É um ambiente cooperativo, onde todos executam suas tarefas de maneira organizada.
     O prédio da Instituição encontra-se interditado, para reforma de restauração do mesmo, assim a instituição está funcionando em outra escola cedida ocupando espaço de: 4 salas de aulas no matutino e 2 no vespertino; 1 secretaria; 1 cozinha (as refeições das crianças são feitas na sala de aula) ; 1 banheiro com 3 divisões para as crianças; 1 banheiro para os funcionários e pátio murado da escola; Utiliza equipamentos eletro eletrônicos da escola cedida; Possui 1 televisor; 1 DVD aparelho; 2 ventiladores; proporcionando um atendimento amplo a clientela atendida.
    A matrícula é efetuada pela própria diretora, mediante conversa com os pais ou responsáveis legais, que deverá apresentar os seguintes documentos: xérox da carteira de vacinação (lado das vacinas que devem estar em dia), xérox da certidão de nascimento, endereço de residência fornecida pelos mesmos, preenchimento de uma ficha onde constam dados importantes sobre a criança, telefones de contato, para solução de problemas como saúde entre outros. Para formalizar a matrícula é assinada a ficha de matrícula do ano letivo, são combinados os horários, e demais normas da instituição.
    O educando é inserido em salas de acordo com sua idade e são agrupadas conforme a faixa etária: Nível I de zero a um ano e oito meses, Nível II de um ano e oito meses a dois anos e oito meses e Nível III de dois anos e oito meses a três anos e oito messes com duas turmas de A e B.
    A instituição tem como meta o desenvolvimento integral do educando, num processo que segue em etapas respeitando os limites e amadurecimento cognitivo e motor de cada um em seus aspectos físico, psicológico, social e intelectual e conta com a ação da família e da comunidade. A proposta da escola fundamenta-se nos teóricos pesquisadores dos marcos sócio interacionista e construtivista.
Segundo esclarece Craidy & Kaercher sobre qual o papel do profissional da escola infantil:
“A perspectiva teórica do sóciointeracionismo destaca o papel do adulto frente ao desenvolvimento infantil, cabendo-lhe proporcionar experiências diversificadas e enriquecedoras, a fim de que as crianças possam fortalecer sua autoestima e desenvolver suas capacidades”. (2001, p.31)
   Os profissionais que atuam na unidade tem ensino médio, nível superior ou estão em formação acadêmica.
   A equipe tem um bom relacionamento. A direção realiza reuniões pedagógicas sempre que necessárias. Todos participam, opinam e discutem os assuntos, para se chegar a uma decisão em comum, as reuniões são coordenadas pela diretora da unidade.
    Como afirma Abramowiz e Waysyop (1999): “A organização de reuniões entre as profissionais ajuda a compreender melhor as atividades desenvolvidas e pode servir para discutir problemas trocar conhecimentos e estudar temas de interesses comuns”.
   As reuniões com os pais ou responsáveis são realizadas por bimestres, onde são apresentados os trabalhos realizados e a avaliação de acompanhamento sobre o avanço do aluno, primeiramente são socializados assuntos gerais, informações sobre a escola, programação e por fim o professor diante da procura dos pais e responsáveis conversa individualmente com cada um deles sobre o cotidiano da escola com relação às ações das crianças.
   Os pais assinam a ata de presença. Quando necessário procuram a direção ou professores para conversar sobre assuntos particulares de interesses educativos.


5- A FUNÇÃO SOCIAL DA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

    As instituições de Educação Infantil: creches e pré-escolas surgiram a parti de mudanças econômicas, politicas e sociais, relacionadas com o ingresso da mulher no mercado de trabalho, principalmente após a revolução industrial. Esta mudança na forma de organização da sociedade que o trabalho nas indústrias trouxe deu origem às mudanças no modo de conceber e perceber a infância e seu papel na sociedade.

    As instituições de Educação Infantil no Brasil é que oferece atendimento às crianças, filhos e filhas de trabalhadores na indústria e de empregadas domesticas, tinham um caráter assistencialista, higienista e até mesmos disciplinador da criança e de suas famílias.

     Estas instituições não tinham uma intencionalidade pedagógica que norteasse a aprendizagem e o desenvolvimento integral das crianças, tendo como função atender basicamente ás necessidades de sono, higiene e alimentação, guando muito, ensinando-as a rezar, cantar, recitar e realizar trabalhos manuais.

     Busca-se hoje o reconhecimento de que a Educação Infantil é um direito da criança e de sua família e de que esta è a primeira etapa da Educação Básica. Entretanto, ainda existem muitas praticas que se baseiam numa perspectiva meramente assistencialista. Essas diferenças podem ser percebidas nos contextos dos quais nós fazemos parte.

     Segundo a Lei de Diretrizes e Base da Educação no seu Art.29 “a educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”.

     No Art. 30 a educação infantil será oferecida, I- creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; II- pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.

      O conceito de infância e de família foi sendo determinado historicamente pela modificação das formas de organização da sociedade.

      O contexto sócio-econômico-cultural, que influencia a forma da sociedade tratar a criança, é um contexto influenciado pelas pessoas e também formador de pessoas, fica evidente a responsabilidade de que cada indivíduo, professor (a), funcionário (a) das instituições que lidam com a criança pequena tem de contribuir para um trabalho de melhor qualidade, promovendo o desenvolvimento integral da criança e interações positivas entre as mesmas.

     A história das relações entre as instituições de Educação Infantil e as famílias das crianças foram marcadas por uma ideia de que era a escola que sabia o que era melhor para as crianças e também para as famílias. Essas relações eram marcadas por um discurso educador da escola com relação à criança e à sua família.

      As relações que estas instituições mantêm com a família e a comunidade são frutos das crenças, concepções e convicções das pessoas que a formam.

      Assim, qualquer mudança nessas relações passa por crenças, concepções e convicções.

      Em outras palavras, se as pessoas que atuam nessas instituições não compreenderem a importância do envolvimento com a família e a comunidade, no sentido de garantir a complementaridade, do trabalho educativo junto às crianças pequenas, esta relação não será possível.
     
       Não podendo esquecer que esse processo também é influenciado pelas políticas voltadas para a infância.

       Assim a ação da creche ou pré-escola pode ampliar a ação da família.

       Esse caráter de complementaridade deve ser discutido e compreendido por todos os envolvidos neste processo no qual não existem receitas prontas e onde duas questões são fundamentais: o respeito e o dialogo.


6- VISÃO PARTICIPATIVA E ESTRATÉGICA



     Entendendo que a educação é um conceito amplo que se refere ao processo de desenvolvimento unilateral da personalidade, envolvendo a formação de qualidades humanas, físicas, morais, intelectuais, estéticas, tendo em vista orientação da atividade humana na sua relação com o meio social, num determinado contexto de relações sociais.

     Corresponde a toda modalidade de influências e inter-relações que convergem a formação de traços de personalidade social e do caráter, implicando uma concepção de mundo, ideias, em convicções ideológicas, morais, politicas, princípios de ação frente a situações reais e desafios de vida práticas.

      A educação é instituição social quando se ordena no sistema educacional de um país, num determinado momento histórico, produto dos resultados obtidos, processo por consistir de transformações sucessivas tanto no sentido histórico quanto no desenvolvimento da personalidade.

       Pretendemos no presente e no futuro ser uma escola com ações voltadas para a qualidade do ensino, capaz de oferecer a todos alunos, professores, funcionários, famílias, oportunidades de aprender a conhecer, aprender a prender, aprender a fazer e aprender a ser.

       Procuraremos ser reconhecidos como uma escola onde todos praticam o respeito e o dialogo melhorando sempre.


7- MISSÃO

     O coletivo de profissionais da instituição de educação infantil tem como um organismo vivo e dinâmico a responsabilidade pela construção do projeto educacional e do clima institucional.
    
      A tematização da prática, o compartilhar de conhecimentos são ações que conduzidas formam o coletivo criando condições para que o trabalho desenvolvido seja debatido, compreendido e assumido por todos.

      Esses processos tece a unidade do projeto educativo que embora traduzida pelos diferentes indivíduos do coletivo, parte de princípios comuns. A unidade é construída dinamicamente ao:

    Proporcionar a pratica do exercício dos direitos das crianças adotando no dia-a-dia atitudes de solidariedade, cooperação, repúdio (as injustiças) respeitando o outro e exigindo para si mesmo o respeito.

    Conhecer e valorizar a pluralidade cultural posicionando contra a qualquer descriminação baseada em diferenças culturais, de classes sociais, de crença, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais de toda a comunidade escolar na qual se torna convergente a formação da personalidade da criança atendida nesta instituição.

     Respeitar a diversidade de composição dos arranjos familiares que encontramos nos dias atuais, compostas por pai, mãe e filhos, outras nas quais a mãe é a única responsável pelos filhos, aquelas em que os avôs ou as avós são responsáveis pela criança, entre outras. Essas famílias precisam se sentir acolhidas e respeitadas pelas instituições de Educação Infantil, de modo a encontrarem espaços, nessas instituições, para compartilharem seus problemas e expectativas com relação à educação das crianças.

 No entanto nossa missão é:

     Educar para o futuro oferecendo aos nossos educando um ensino de qualidade, fazendo que aprendam a viver e comunicar-se, a resolver problemas e a aprender sempre, valorizando o seu potencial de cidadão crítico e participativo.

8- FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

     Segundo Padilha o projeto politico pedagógico PPP da escola pode ser entendido como um processo de mudança de antecipação do futuro, estabelecendo princípios, diretrizes e propostas de ação para melhorar, organizar, sistematizar e significar as atividades desenvolvidas pela escola como um todo. Sua dimensão politico pedagógica pressupõe uma construção participativa que envolve ativamente os diversos segmentos escolares.

    Ao pensar e plantar o PPP mais do que implementar ou implantar, as relações  estabelecidas  na  escola é importante pensar que se pode resgatar também a alegria a felicidade existente no espaço educacional, festejar o encontro das pessoas e dos grupos, multiplicar os espaços de trocas e de  relações inter-transculturais.
(Padilha, 1999-2002).

    A maioria das pessoas certamente concorda com o fato de que uma escola boa é aquela em que os alunos aprendem coisas e essências para sua vida. Quem pode definir qualidade na escola e ajudar no contexto sociocultural que ela estar inserida é a própria comunidade escolar. Cada escola tem autonomia para refletir, propor e agir na sua busca pela qualidade da educação.

             “Ao construirmos os projetos de nossas escolas, planejamos o que temos intenção de fazer, de realizar. Lançamo-nos para adiante, com base no que temos, buscando o possível. É antever o futuro diferente do presente”. (PASSOS, 1995)

    Portanto para que esse direito se traduza em melhores oportunidades educacionais para todos e em apoio significativo às famílias com as crianças até 5 (cinco) anos de idade, é preciso que as creches e as pré-escola, garantam um atendimento de boa qualidade.
    As definições de qualidade dependem de muitos fatores entre eles os principais são:

Ø  Os valores nos quais as pessoas acreditam;
Ø  As tradições de uma determinada cultura;
Ø  Os conhecimentos prévios das crianças;

    Os conhecimentos científicos sobre como as crianças aprendem e se desenvolvem num contexto histórico, social e econômico no qual a escola se insere, especifica como as da Educação Infantil, a forma como a sociedade define os direitos da mulher e a responsabilidade coletiva pela educação das crianças pequenas são fatores relevantes.

    Torna-se preciso a aplicação dessas ações políticas dentro das escolas, estimuladas, integradas pela gestão, que deve estar trabalhando democraticamente e coletivamente valorizando o contexto sócio cultural da instituição.

     Planejar na Educação Infantil tem a mesma utilidade que planejar em qualquer outra etapa educativa. Planejar permite tornar “consciente a intencionalidade que preside a intervenção; permite prever as condições mais adequadas para alcançar os objetivos propostos; e permite dispor de critérios para regular todo o processo”.                        (Del Carmem 1993)


   Favorecer o desenvolvimento do aluno em todas as suas capacidades, alcançam-se mediante trabalho que se realiza em torno dos conteúdos que fazem parte do currículo, a análise e a tomada de decisões sobre o planejamento constituem elementos indispensáveis para assegurar a coerência entre o que se pretende e o que se sucede na sala de aula.
     

9- DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

     Segundo os Referencias Curriculares Nacional para a Educação Infantil (RECINEIS) as diretrizes curriculares possui caráter instrumental e didático, devendo os professores ter consciência, em sua prática educativa, que a construção de conhecimentos se processa de maneira integrada e global e que há inter-relação entre os diferentes eixos sugeridos a serem trabalhados com as crianças.

      Nessa perspectiva, os referenciais são guias de orientações que deveram seguir de base para fundamentações dos profissionais da instituição, na elaboração de projetos educativos singulares e diversos.

    Os eixos temáticos contribuem para o planejamento, desenvolvimento e avaliação das práticas educativas na Educação Infantil considerando a pluralidade e diversidade étnica, religiosa, de gênero, social e cultural das crianças dessa instituição, favorecendo a construção de proposta educativa que responda as demandas das crianças, principalmente as com necessidades especiais e seus familiares da comunidade que a escola está inserida.

     Estão devidos em:

v  Introdução que apresenta uma reflexão sobre creches e pré-escolas no Brasil, situando e fundamentando concepções de criança, de educação, de instituição e do profissional.

v  Formação Pessoal e Social que contém o de trabalho que favorece, prioritariamente, os processos de construção da Identidade e Autonomia das crianças.

v  Conhecimento de Mundo que contém seis documentos referentes aos eixos de trabalho orientados para a construção das diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem com os objetos do conhecimento divididos de zero a três anos e de quatro a seis anos: movimento, música, artes visuais, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade e matemática.

Movimento de zero a três anos tem como objetivos:

ü  Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;
ü  Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressarem-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação;
ü  Desloca-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular etc, desenvolvendo atitude de criança nas próprias capacidades motoras;
ü  Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc, para o uso de objetos diversos;


Música de zero a três anos tem como, objetivo:

ü  Ouvir, perceber e descriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais;
ü  Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais;


Artes visuais de zero a três anos têm como, objetivos:

ü  Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressão artística;
ü  Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação;

Linguagem Oral e Escrita de zero a três anos, objetivos:

ü  Participar de variadas situações de comunicação oral, para interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio de linguagem oral contando suas vivencias;
ü  Interessar-se pela leitura de histórias;
ü  Familiarizar-se aos poucos com a escrita por meio de participação em situações nas quais ela se faz necessária e do contato cotidiano com livros, revistas, histórias em quadrinhos, etc.;

Natureza e Sociedade de zero a três anos, objetivos:

ü  Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas estabelecer contatos com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse;

Matemática de zero a três anos, objetivos:

ü  Estabelecer aproximações e algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, relações especiais, etc.;


10- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO                      

   As formas de expressão das crianças, de suas capacidades de concentração e envolvimento nas atividades, de satisfação com sua própria produção e com suas pequenas conquistas é um instrumento de acompanhamento do trabalho que poderá ajudar na avaliação e no replanejamento da ação educativa.

    A valorização das suas conquistas pessoais seja ela comer, sem ajuda, conhecer o nome de todos, cantar uma música, fazer um desenho, etc. pode ser uma atitude esperada das crianças desde que tenha havido condições para que elas próprias avaliem de forma positiva suas ações e, da mesma forma, receba uma avaliação positiva dez.

     O professor pode ajudar as crianças a perceberem seu desenvolvimento e promover situações que favoreçam satisfazer-se com suas ações.

     Uma expressão de aprovação é uma das ações que pode ajudar as crianças a valorizarem suas conquistas. Uma conversa mostrando-lhes como faziam “antes” e como já consegue fazer “agora” se configura num movimento importante de avaliação para as crianças.

      No que se refere à Educação Infantil, esta postura avaliativa significa a adoção de “posturas contrárias á constatação e registros de resultados alcançados pela criança a partir de ações dirigidas pelo professor, buscando, ao invés disso, ser coerente á dinâmica do seu processo de desenvolvimento, a partir do acompanhamento permanente da ação da criança e da confiança na evolução do seu pensamento. Tal postura avaliativa mediadora parte do princípio de que cada momento de sua vida representa uma etapa altamente significativa e precedente às próximas conquistas, devendo ser analisado no seu significado próprio e individual em termos de estágios evolutivo de pensamento, de suas relações interpessoais. E percebe-se, daí, a necessidade do educador abandonar listagens de comportamentos uniformes, padronizados, e buscar estratégias de acompanhamentos da história que cada criança vai construindo ao longo de sua descoberta do mundo. Acompanhamento no sentido de mediar a sua ação favorecendo lhe desafios, tempos, espaço e segurança em suas experiências”.
(HOFFMANN, 1996, p.24)   

     Em se tratando de educação especial, deve-se avaliar a identificação das potencialidades e necessidades educacionais da criança, com estudo sócio familiar, exames médicos e outros que se fizeram necessários, de acordo com o caso.
 

11 – REFERÊNCIAS


BRASIL. Secretaria de educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Introdução, V1. Brasília, 1998.

BRASIL. Secretaria de educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Formação Pessoal e Social, V2. Brasília, 1998.
 BRASIL. Secretaria de educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Conhecimento de Mundo, V3. Brasília, 1998.

VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 23. Ed. Campinas: Papirus, 2001.
 Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 4. Ed. Campinas: Papirus, 1998.
SOLÉ, I.; HUGET, T.; BASSEDAS, E. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999.
LIBÂNEO, J. C.; Didática. 17. Ed. São Paulo: Cortez, 1994.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96. Brasília, 1996
GADOTTI, M. Projeto Político-Pedagógico da Escola: fundamentos para sua realização. IN: GADOTTI, M. & ROMÃO, J. E. (orgs). Autonomia da Escola: princípios e propostas. 4a edição. São Paulo: Cortez. Instituto Paulo Freire 2001 (guia da escola cidadã, vol 1)
VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Educativo. São Paulo: Libertat, 1995.
----- (org.). Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível. 15a edição. Campinas: Papirus, 2002.